O livro O carteiro e o poeta de Antonio Skármeta, não é muito pretensioso, a trama é descomplicada, alguns trechos são brejeiros demais para o meu gosto, mas confesso que a temática me fascina, o relato de um período comum a diversos países da América Latina é emocionante, encontramos no sofrimento de Neruda a dor de diversos contemporâneos que passaram por governos ditatoriais em seus países.
Tudo começou quando eu tinha cinco anos.... O apartamento era muito menor do que a casa aqui em São Paulo, o que fez com que recebêssemos todos os livros de meu tio, o único que havia concluído o Ensino Médio na família. Embora tivéssemos contato com livros (pois nossos pais eram leitores ávidos - ele amava teologia, ela romances e ambos amavam a Bíblia) a chegada de caixas com diversos volumes coloridos representou um tesouro a ser desvendado. Mal sabia eu o quanto isso mudaria minha vida....
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Cinco Minutos
Imagine o que um atraso de cinco minutos pode representar para uma pessoa... E se o destino quisesse pregar uma peça e, em consequência desses cinco minutos, lhe apresentasse alguém muito misterioso?
Embale essa história com uma das mais belas árias produzidas por Verdi e pronto, está feito o encanto.
Embale essa história com uma das mais belas árias produzidas por Verdi e pronto, está feito o encanto.
Creio que li essa trama umas dez vezes, não tem jeito, sempre me emociono com o estilo de Alencar.
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No caminho de Swann
Confesso que levei um tempo para me adaptar ao garoto inseguro e detalhista, mas (como toda conquista) com muita paciência e muita dose de atenção, já que Proust exige atenção absoluta, pois uma simples distração (como atender ao telefone) faz com que um capítulo inteiro seja relido, me enveredei pelo caminho do homem sereno descobrindo o encantamento das recordações.
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
José de Alencar
Meus alunos costumavam dizer que ele era o meu queridinho, confesso que eles estavam certos, José de Alencar é um dos meus romancistas prediletos, talvez o mais perfeito, tem o estilo elegante, com descrições e cenários que enfeitiçam o leitor, sem contar com a capacidade de conduzir e construir a trama, fazendo com que o leitor fique preso e só sossegue quando ler a última página.
Aos 10 anos peguei um livro pequeno cuja capa me instigou, um homem robusto, de cabelos brancos, com uma corda amarrada na cintura puxava um barco com um rapaz , tratava-se de Cinco Minutos , não sei quantas vezes li esse pequeno romance, só sei que fui fisgada e desde então entraram em minha lista A Viuvinha, O Tronco do Ipê, Lucíola, Til, Senhora, A Pata da Gazela, Diva, O Guarani, Iracema, O Sertanejo ... Nessas obras, damas e cavalheiros desfilam , apresentando costumes e lugares.
Deixo dois links importantíssimos, o primeiro é o Domínio Público que além das obras que citei, tem a bela carta Como e por que sou romancista além de outros títulos . O segundo link é o da Biblioteca virtual de literatura que apresenta diversos autores.
Aos 10 anos peguei um livro pequeno cuja capa me instigou, um homem robusto, de cabelos brancos, com uma corda amarrada na cintura puxava um barco com um rapaz , tratava-se de Cinco Minutos , não sei quantas vezes li esse pequeno romance, só sei que fui fisgada e desde então entraram em minha lista A Viuvinha, O Tronco do Ipê, Lucíola, Til, Senhora, A Pata da Gazela, Diva, O Guarani, Iracema, O Sertanejo ... Nessas obras, damas e cavalheiros desfilam , apresentando costumes e lugares.
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